
A INSPIRAÇÃO
A obra, inspirada na filosofia de Arthur Schopenhauer, afirma que nossos anseios, aptidões e sonhos são expressões, como toda natureza possuí: a vontade. Para o filósofo a vontade se perpetua na condição humana a dor e o sofrimento, a existência dá a luz à vontade, ou seja, querer é sofrer. O projeto surgiu pela necessidade da reflexão dos conceitos errantes de segurança, resultado da perda da liberdade para numa vida controlada e vigiada.
Além da inconformação das realizações mundanas, traduzido a desejos junto do sistema capitalista beneficiando-se com a produção de supostas novidades. Uma sistematização da produção da carência, do desejo conquistado e do entediamento. Uma das idéias centrais da peça é apresentar os comportamentos casuais (aleatórios) governado(s) por lei(s), que no primeiro momento servem para edificar a ordem dos fatos, mas que com o passar torna-se objeto de desejo contínuo e instigante.
O AUTOR DA INSPIRAÇÃO
"Se o sentido mais próximo e imediato de nossa vida não é o sofrimento, nossa existência é o maior contra-senso do mundo. Pois constitui um absurdo supor que a dor infinita, originária da necessidade essencial a vida, de que o mundo está pleno, é sem sentido e puramente acidental. Nossa receptividade para a dor é quase infinita, aquela para o prazer possui limites estreitos. Embora toda a infelicidade individual apareça com exceção, a infelicidade em geral constitui a regra. A história nos mostra a vida dos povos, e nada encontra a não ser guerras e rebeliões para nos relatar, os anos de paz nos parecem apenas curtas pausas, entreatos, uma vez aqui e ali. E de igual maneira a vida do indivíduo é uma luta contínua, porém não somente metafórica, com necessidade ou tédio, mas também realmente com outros. Por toda a parte ele encontra opositor, vive em constante luta e morre de armas em punho”. Schopenhauer
O AUTOR DA INSPIRAÇÃO

"Se o sentido mais próximo e imediato de nossa vida não é o sofrimento, nossa existência é o maior contra-senso do mundo. Pois constitui um absurdo supor que a dor infinita, originária da necessidade essencial a vida, de que o mundo está pleno, é sem sentido e puramente acidental. Nossa receptividade para a dor é quase infinita, aquela para o prazer possui limites estreitos. Embora toda a infelicidade individual apareça com exceção, a infelicidade em geral constitui a regra. A história nos mostra a vida dos povos, e nada encontra a não ser guerras e rebeliões para nos relatar, os anos de paz nos parecem apenas curtas pausas, entreatos, uma vez aqui e ali. E de igual maneira a vida do indivíduo é uma luta contínua, porém não somente metafórica, com necessidade ou tédio, mas também realmente com outros. Por toda a parte ele encontra opositor, vive em constante luta e morre de armas em punho”. Schopenhauer
A CONCEPÇÃO
Uma concepção cênica desenvolvida de forma repetitiva e cíclica onde prevê a dor plena em estado de subserviência. Caos propõem uma superfície imprevisível, áspera, perturbada, em que demonstra a vida de forma dolorida e puramente cruel, que provoca a ansiedade sob universo inexplicável, repetitivo e sem noção. A crueldade e o absurdo juntos. Pausas angustiantes, movimentos exaustivos, contenção de energia e diálogos que parecem não ter sentido, porém carregados de signos que são desmembrados no decorrer são algumas características da trama. Essa estética objetiva: Estabelecer estratégias de sedução que promovam a repetição de desejos seguidos de entediações; Criar pausas que causem desconforto procurando alertar a importância do tempo e sua função dentro de um sistema qualquer; Demonstrar o estado de dependência dos personagens; Fundamentar todos conflitos baseados em signos; Provocar a repetição dos anseios e aptidões do ser humano e desenvolver, o que Schopenhauer, intitula ‘Pêndulo Macabro’ – A oscilação entre Desejo -Vontade - Tédio.


parabens cartier. o blog ficou mto bom!
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